quinta-feira, janeiro 11, 2007

SP corta verba de projeto de Alckmin para as escolas

Não é dia do PSDB com certeza...O trio ternura do tucanato, FHC - Serra - Alckmin mostra suas verdadeiras faces políticas.

1 - Relatório da Polícia Federal e auditoria interna do Banco do Brasil levantam que por volta de R$65 milhões de pagamentos feitos pelo BB à agência DNA do empresário Marcos Valério, aquele do mensalão, foram feitos no governo FHC. Será que vale uma CPI, muito difícil porque FHC foi o rei do impedimento de CPIs.

2 - O ex governador interino Cláudio Lembo acusa o Governador Ackmin, ex candidato derrotado à Presidência, de na sua gestão super valorizar o orçamento levando ao corte de gastos na maioria das suas pastas, incluídas Segurança Pública e Administração Penitenciária, além de falta de projetos das pastas da sua administração, o pefelista cita as verbas do governo federal que deveriam ter sido utilizadas para a construção de um CDP (Centro de Detenção Provisória) em Santos, mas acabaram em Minas Gerais -justamente porque São Paulo não apresentou projetos.

3 - Agora Serra, primeiro acusou o governo federal de contigenciar o repasse de verbas para a segurança dos estados, só que esqueceu, ou não lembrou, ou omitiu, ou qualquer coisa, porque o governo federal não liberou as verbas, é so reler o item 2.
Mas tem mais Serra, agora na Educação, leia reportagem publicada na Folha de São Paulo abaixo reproduzida.

"DA REPORTAGEM LOCAL

O governo de São Paulo acaba de reduzir à metade a dotação orçamentária de uma das vedetes da gestão de Geraldo Alckmin, o programa Escola da Família. Com o aval do governador José Serra (PSDB), a secretária da Educação, Maria Lúcia Vasconcelos, determinou a drástica diminuição do número de escolas abertas à comunidade nos fins de semana: de 5.200 para 2.334 unidades.
"O projeto é bom. Não tenho crítica a fazer à qualidade do projeto. O problema é racionalizar para continuar funcionando onde é útil de fato. Dinheiro público também acaba", afirmou a secretária, segundo a qual o programa "estava superdimensionado" e incluía até a "duplicidade de ofertas em escolas muito próximas".
Com a medida, o orçamento do programa passará dos atuais R$ 216 milhões para R$ 108 milhões anuais. A diferença será destinada ao cumprimento de uma das promessas de campanha de Serra, o uso de um segundo professor nas salas de primeira série na rede estadual.
Segundo Maria Lúcia, a intenção é contar com o segundo professor nas escolas da capital já no início do ano letivo.
A secretária submeteu a proposta a Serra na semana passada. Mas o governador já acenava com a revisão da amplitude do programa ao longo da campanha, criticando a baixa freqüência em algumas escolas em comparação com o alto custo do projeto. "O governador é muito firme. Quando se tem bons argumentos, ele não fica se pegando a miudezas. Ele pensa macro", disse ela.
Com a medida, serão dispensados os educadores profissionais das escolas que serão desativadas nos fins de semana, os gestores deixarão de receber um pró-labore e será reduzido o número de coordenadores regionais do programa.
Serão mantidos os 27.500 universitários bolsistas contemplados pelo programa. Cada um tem 50% do valor da mensalidade -limitado a um teto de R$ 267- coberto pelo Estado. O restante é complementado pela universidade.
Haverá remanejamento dos universitários que atuam nas escolas onde o programa será desativado.
A decisão foi amparada no cruzamento da freqüência com um estudo realizado pela fundação Seade em 2004 para medir o índice de vulnerabilidade social e juvenil no Estado. O programa foi mantido em escolas onde é alto o índice de vulnerabilidade.
Para a desativação, foi considerada uma combinação de critérios, incluindo condições geográficas, índice de presença e grau de vulnerabilidade. Até a proximidade a CEUs foi levada em conta.
É, por exemplo, considerada baixa a freqüência em escolas onde a média de participação é inferior a 2.000 pessoas por mês. A presença de um aluno pode ser registrada duas ou mais vezes caso ele participe de diferentes atividades.
Motivo de orgulho do ex-secretário Gabriel Chalita, o programa consiste no funcionamento das escolas das 9h às 17h aos sábados e domingos.
Sob a coordenação de um gestor, a escola conta com um educador profissional, uma equipe de voluntários e uma equipe de bolsistas para desenvolvimento de atividades de cultura, esporte, saúde e qualificação para o trabalho".


Esse é o choque de gestão, esse é o modo tucano de governar.

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